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Alergia ao Leite de Vaca

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O leite materno, sem dúvida, é a melhor opção para a alimentação de lactentes. As vantagens do aleitamento materno são indiscutíveis, incluindo as imunológicas, nutricionais, fisiológicas, odontológicas, e psicológicas. Este texto tem o objetivo de ajudar no esclarecimento de algumas informações importantes para as pessoas interessadas pelos problemas que a intolerância à lactose e a alergia às proteínas do leite podem trazer para a saúde humana. O que é alergia a proteínas do leite? A alergia às proteínas envolve princípios completamente diferentes da intolerância à lactose. Não existe alergia à lactose, pois, sendo um açúcar, a lactose não apresenta alergenicidade. Diversas proteínas podem causar alergia, incluindo as do leite, do ovo, do trigo e do amendoim, dentre outras. Entretanto as proteínas do leite e as do ovo são as que causam maiores problemas às crianças de pouca idade. Nas proteínas do leite existem mais de 30 sítios alergênicos, que podem causar problemas. O que ocorre na alergia é a produção de grandes quantidades de imunoglobulinas contra os sítios alergênicos, causando reações as mais diversas. No caso da alergia, é muito difícil mudar os sítios ativos das proteínas, tornando-os inativos. A melhor forma é eliminar da alimentação as proteínas que contêm os sítios alergênicos ativos. Em alguns casos, ocorre também o que se chama de alergia cruzada, ou seja, os sítios alergênicos ocorrem também em proteínas de outros alimentos, além do leite de vaca. A alergia verdadeira é uma reação envolvendo o sistema imunológico do corpo, com formação de anticorpos nas células brancas do sangue. O sistema imunológico combate os invasores estranhos ao corpo usando os anticorpos. Quando esses invasores são bactérias e vírus perigosos, a resposta imunológica é necessária e desejável. No caso da alergia às proteínas do leite, por outro lado, a resposta imunológica seria desnecessária, além de causar diversos problemas. É muito comum a alergia às proteínas do leite? A alergia ao leite de vaca é uma das alergias mais comuns em crianças, talvez porque o leite de vaca usualmente é o veículo para a primeira proteína estranha ser introduzida no estômago das crianças. Nos adultos, a alergia pode ser considerada rara, parecendo ser mais comum em mulheres. Entretanto, pessoas de todas as idades podem apresentar alergia às proteínas do leite de vaca pela primeira vez, desde a adolescência até a idade adulta. Embora o leite de vaca esteja implicado com problemas de alergia, cerca de 50% das crianças apresentam alergia simultânea às proteínas de outros alimentos, incluindo ovos, soja, amendoim, achocolatados, laranja, peixes e trigo. Cerca de 50 a 80 % das crianças que apresentam alergia ao leite também podem apresentar alergia a inalantes alergênicos, como pólen, pêlos (de gato por exemplo), mofo, poeira de carpetes etc. Por que a alergia ao leite é maior na infância? A alergia surge basicamente devido a dois fatores: predisposição genética (do pai ou da mãe) e introdução de alimentos potencialmente alergênicos antes dos seis meses de vida. Quando nascem, os bebês têm um sistema imunológico imaturo e dependem muito dos anticorpos do leite da mãe. O sistema digestivo não está preparado para substâncias que não venham do leite da mãe. O fator principal que causa a alergia é a introdução precoce na alimentação de substâncias que causam alergias. Quais são os sintomas da alergia ao leite ? Diagnosticar alergia às proteínas dos alimentos requer muitas análises por parte dos médicos. A alergia pode ocorrer em mais de um alimento e os sintomas são os mais diversos. Isto torna difícil distinguir se os sintomas são devidos à alergia ao alimento ou a outros problemas. Os sintomas da alergia podem ser classificados em 3 tipos: Geralmente, mais de um sistema do corpo estão envolvidos nas reações alérgicas. Os sintomas gastrointestinais são os mais comuns. Como pode ser observado, as reações realmente são muito diversas, dependendo de cada caso. Os sintomas da alergia podem surgir imediatamente ou até várias horas ou dias após a ingestão do alimento. Tipo 1 – Os sintomas iniciam dentro de 45 minutos da ingestão de pequenas quantidades do alimento, causando principalmente problemas na pele, eczema e urticária. Pode também apresentar problemas respiratórios (nariz escorrendo, chiado etc.) ou gastrointestinais (vômito e diarréia). Estas crianças normalmente têm concentração de IgE elevada. Tipo 2 – Os sintomas iniciam diversas horas após a ingestão, Apresentando, principalmente,sintomas de vômito e diarréia. Tipo 3 – Os sintomas aparecem depois de 20 horas, ou até mesmo dias, após a ingestão,incluindo diarréia, com ou sem reações respiratórias ou na pele. A alergia que se manifesta rapidamente tende a ser facilmente diagnosticada e é detectada no teste da pele. Por outro lado, a alergia que se manifesta muito depois da ingestão não é facilmente diagnosticada e tende a produzir doenças crônicas que. às vezes, não são relacionadas facilmente com sua causa. O diagnóstico preciso, feito por um profissional, é essencial para que a causa seja determinada. Qual é o tratamento para a alergia ao leite? Quando uma criança apresenta sintomas de alergia a proteínas do leite, pode-se tomar diversas decisões, dependendo da gravidade do caso. Em crianças com poucos meses de vida, é muito difícil tomar decisões mais arriscadas (como experimentar outros alimentos), devido ao grande risco de problemas mais graves. Se a criança estiver apresentando alergia ao leite materno é possível, sob supervisão médica, retirar todos os alimentos que contêm leite (leite, queijos, iogurte, etc.) da alimentação da mãe. Isto em razão de alguns segmentos de proteínas que tem sítios alergênicos ativos poderem estar passando para o leite materno. Neste caso, deve-se complementar a alimentação da mãe com produtos ricos em cálcio, em proteínas de boa qualidade, em vitaminas etc., para evitar outros problemas. Durante a gestação, não é necessário que a mãe faça restrição da dieta devido a possíveis problemas alérgicos futuros. Quando a alergia for diagnosticada, o alimento que a está causando deve ser eliminado da alimentação da criança. É importante observar que, em alguns casos, a própria mãe pode estar consumindo as proteínas com sítios alergênicos, e passando-os para o próprio leite. Neste caso, deve-se eliminar estes produtos da alimentação da mãe. Esta é uma decisão muito séria e não deve ser tomada sem que haja uma certeza da causa do problema, pois o leite é um excelente alimento para as mães em lactação. Se o leite de vaca na alimentação da mãe for o problema, a mãe deve ler os rótulos dos alimentos, pois mesmo uma pequena quantidade de proteínas do leite pode causar problemas. Produtos como margarina, biscoitos, produtos de confeitarias, carne processada (salame, cachorro quente) etc., podem conter leite. Se não houver melhoras, outras causas do problema devem ser investigadas pelo pediatra. É importante que todos os sintomas e os alimentos consumidos sejam registrados em um livro próprio, incluindo a hora da ingestão e do aparecimento dos sintomas, para auxiliar os médicos na identificação dos alimentos envolvidos na alergia. Se a retirada dos alimentos à base de leite da alimentação da mãe que está amamentando não resolver o problema, deve-se então tomar outras providências. Se a criança for muito nova, deve-se passar para um formulado onde todas as proteínas foram extensivamente hidrolisadas. Existem diversos produtos no mercado, incluindo o Alfare (Nestlé), Pregestimil (Mead Johnson), e Nutramigen (Mead Johnson), que são considerados hipoalergênicos (baixa probabilidade de provocar alergias), e podem ser encontrados em muitas farmácias. Entretanto, eles têm custo elevado e gosto desagradável. Mas têm grande probabilidade de resolver o problema de alergia na maioria dos casos. A alergia ao leite pode ser prevenida ou postergada? Em crianças com mais de cerca de 2 anos, se o pediatra recomendar, pode-se experimentar alguns alimentos por alguns dias, observando os sintomas com muito cuidado para evitar problemas mais graves. Se os sintomas aparecerem, deve-se interromper imediatamente a alimentação com estes produtos. A ordem que normalmente é usada é a seguinte: - Primeiro, trocar o leite de vaca por leite de cabra, pois o leite de cabra apresenta uns dois ou três sítios alergênicos diferentes do leite de vaca. Se, por sorte, a reação alérgica for contra um destes sítios o problema está resolvido. As chances de sucesso são de cerca de 10%. - Se o leite de cabra não resolver, tentar, então, o leite de soja. Este apresenta diferenças quando comparado ao leite de cabra e as chances da alergia acabar são maiores, estando em torno de 50 %. Neste caso, deve-se usar leite de soja enriquecido ou complementar a alimentação com sais minerais e vitaminas. O leite de soja pode ser uma opção para ser usada em crianças com reações alérgicas mediadas pela IgE, mas não pelas outras reações alérgicas. - Caso o leite de soja não resolva o problema, pode-se tentar formulados de proteínas parcialmente hidrolisadas (Nan-HA, por exemplo), devido ao seu menor custo em relação aos formulados com proteínas extensivamente hidrolisadas. A alergenicidade do formulado com proteína parcialmente hidrolisada varia e, em muitos casos, as reações alérgicas podem não ser evitadas. Desta forma, os formulados com proteínas parcialmente hidrolisadas não deve ser experimentado em crianças de alto risco, com idade até de 12 meses, apresentando alergia à proteínas do leite. Alguns formulados com proteínas parcialmente hidrolisadas contêm lactose, devendo ser evitados por crianças com intolerância à lactose. Deve-se tomar muito cuidado com formulados com proteínas parcialmente hidrolisadas, pois vários casos de choque anafilático já ocorreram nos EUA com esse produto. - Quando todos os produtos anteriores apresentarem problemas, pode-se usar os formulados com proteínas extensivamente hidrolisadas, pois eles apresentam poucos problemas de alergia, e têm sido usados com sucesso na maioria dos casos de alergia a proteínas. - Finalmente, pode-se usar um formulado contendo um complexo de aminoácidos, que é recomendado para os casos extremos de alergia (Neocate). Quais são os perigos de remover o leite de vaca da dieta? A eliminação do leite e outros produtos de laticínios da dieta pode resultar em nutrição inadequada, a menos que substitutos apropriados sejam utilizados. Cerca de 70 % do cálcio da alimentação humana vêm do leite e de derivados. Além disso, o leite também contribui com proteínas de ótima qualidade, diversas vitaminas e energia. As crianças geralmente deixam de ser alérgicas ao leite até cerca de seis anos. Neste caso, os produtos de laticínios devem ser tentativamente reintroduzidos na dieta a cada 6-12 meses, sob supervisão médica, para reduzir ao mínimo possível as restrições alimentares. O leite pasteurizado homogeneizado é mais alergênico do que o leite cru? Parece que não. As crianças com alergia às proteínas do leite de vaca mediadas por IgE apresentam a mesma reação ao leite cru e ao leite pasteurizado, homogeneizado ou não. A alergia às proteínas pode desaparecer? A maioria das crianças deixa de ser alérgicas ao leite: cerca de 60 % aos quatro anos e cerca de 80 % aos seis anos. Alguns pacientes podem ter as reações alérgicas por toda a vida. Se o leite for excluído da dieta por dois a três anos, a criança então tem cerca de 80 % de chances de tolerar leite em pequenas quantidades. As crianças que ficam alérgicas após os três anos de vida têm a tendência de se manter alérgicas por mais tempo. Estudo tem sugerido que, aproximadamente, um terço das crianças e adultos perde a condição de alérgicos após evitarem os produtos de laticínios que causam a alergia por dois ou três anos. Entretanto, os pacientes com hipersensibilidade a amendoim, nozes, peixes e crustáceos raramente perdem sua condição de alérgicos. Além disso, estes quatro alimentos é que causam a maioria das reações alérgicas que podem causar a morte por choque anafilático. O tempo necessário para a alergia desaparecer depende da severidade da reação inicial. As crianças que apresentaram sintomas de reações sistêmicas geralmente deixam de ser alérgicas depois daquelas que apresentavam sintomas de urticária em volta da boca. Como a alergia pode ser diagnosticada? A alergia pode ser diagnosticada por intermédio de diversos testes, incluindo os seguintes: 1. Teste de supressão: Suspensão do leite de vaca da alimentação e observação do desaparecimento dos sintomas. Se após a reintrodução do leite ocorrer o reaparecimento dos sintomas, o problema é de alergia. 2. Teste de provocação cutânea: Consiste em colocar pequenas gotas de leite diluído em água no antebraço ou nas costas e fazer um pequeno arranhão com uma agulha (esterilizada) na pele através da gota, verificando a reação ocorrida. Este procedimento deve ser realizado por um médico especializado. A reação de inchaço e de brilho depois de 15 minutos indica que o paciente é alérgico ao leite. Este método tem sido usado para testar se alguns alimentos (leite de vaca, leite de cabra) e formulados (proteínas de soja, hidrolisado de proteínas, hidrolisado de caseína) apresentam reações alérgicas na pele. O controle negativo é feito com solução salina e o controle positivo é feito com histamina. O tamanho da reação com a histamina normalmente é de 5 mm. Este teste é mais barato do que o teste do sangue e pode ser feito no gabinete do médico. Entretanto, o teste da pele pode apresentar resultados errôneos quando realizado em crianças com menos de 18 meses. 3. Teste de sangue (RAST, ou RadioAllergoSorbent): Uma pequena amostra de sangue é retirada e enviada para um laboratório especializado. Porém, este teste não é perfeito, pois pode apresentar resultados falsos positivos e falsos negativos. Entretanto ele não causa riscos maiores para a criança e seria apropriado para crianças com história na família de reações alérgicas que podem causar choque anafilático. Somente as reações ao leite que ocorrem após poucos minutos podem ser diagnosticadas com a da análise de sangue ou teste na pele, porque estes testes detectam a IgE que está envolvida na reação imediata. Cerca de 60% das reações ao leite são do tipo de reação tardia e, talvez, não apresentem resultados positivos nas análises de sangue ou pele. Quais são os alimentos que podem causar alergia com mais freqüência? O leite, ovo, crustáceos, peixes, nozes, trigo, frutas cítricas e amendoim são os alimentos que causam a maioria dos problemas de alergia. A alergia ao leite pode começar em qualquer idade, mas é mais comum em crianças com problemas de alergia na família. Felizmente, a alergia na maioria das crianças tende a diminuir ou desaparecer dos quatro aos seis anos. Quais são os tipos de alimentos que uma criança comprovadamente alérgica pode consumir? Antes de começar a oferecer à criança alérgica qualquer alimento diferente, é recomendável, por razões de segurança, que seja testada a antigenicidade do alimento. Pode-se utilizar um dos testes utilizados para determinar se o alimento pode causar alergias. Um formulado é chamado de “hipoalergênico” quando não causa sintomas alérgicos em pelo menos 90% de crianças comprovadamente alérgicas às proteínas do leite. Normalmente os seguintes tipos de fórmulas hipoalergênicas são utilizados: 1) Fórmulas com caseína e proteínas do soro hidrolisadas; 2) Fórmulas com outras proteínas hidrolisadas (carne e soja); 3) Fórmula com proteína de soja; 4) Fórmulas com carne de frango triturada; 5) Fórmula completa com aminoácidos misturados. As fórmulas baseadas em caseína extensivamente hidrolisadas têm sido utilizadas por mais de 40 anos. Nestes formulados, a fonte de nitrogênio está presente na forma de peptídeos e aminoácidos livres. Eles apresentam baixas reações clínicas de alergia, têm sabor desagradável e são caros. Os formulados com proteínas do soro extensivamente hidrolisadas são relativamente mais novos, sua fonte de nitrogênio são peptídeos e são mais palatáveis do que as formulas com caseína hidrolisada. Os formulados com proteínas parcialmente hidrolisadas podem ser menos alergênicos do que o leite de vaca (menor percentual de alergia em uma mesma população), mas contêm polipeptídeos que podem causar sintomas de alergia em cerca de 50% das crianças que apresentam alergia às proteínas do leite. Portanto, elas não são recomendadas para essas crianças.



 



Leite de arroz



Em alguns casos, pode ser confundido com água de arroz. O leite de arroz é um alimento rico em carboidrato e repleto de vitaminas do complexo B. É uma bebida leve, doce e sem glúten. Além disso, o leite de arroz auxilia na manutenção da pressão arterial e também no controle do peso, uma vez que é pouco calórico.



Ingredientes e modo de preparo:




  • 1 litro de água;

  • 1 xícara de qualquer tipo de arroz cru.



1. Misture os ingredientes em uma panela e leve ao fogo por um período de 15 minutos;



2. Após o tempo no fogo, bata a mistura no liquidificador para que os grãos sejam quebrados;



3. Coe em uma peneira e armazene na geladeira.



Leite de amêndoas



É uma ótima opção entre os leites vegetais existentes e indicado para crianças em crescimento e pessoas com pouca energia. É facilmente digerido pelo organismo, possui alto teor de potássio, o que ajuda no bom funcionamento cerebral, previne a osteoporose e também o colesterol ruim. Também tem alto teor de fibras, o que promove o bom funcionamento intestinal e diminui as chances de câncer de cólon, além de ferro, cálcio, magnésio e vitamina E.



Ingredientes e modo de preparo:




  • 1 punhado de amêndoas frescas mergulhadas na água de um dia para o outro;

  • 1 colher de chá de extrato de baunilha;

  • 2 colheres de mel.



1. Enxague e escorra as amêndoas;



2. Leve ao liquidificador cobrindo 2/3 das amêndoas com água;



3. Bata até ter uma substância branca com a consistência próxima a de um leite;



4. Filtre com um filtro de papel;



5. Armazene na geladeira.



Leite de aveia



É fonte de energia com gorduras boas em sua composição, além de ser uma excelente opção para perder peso. Sua grande quantidade de fibras fortalece o sistema digestivo, proporciona sensação de saciedade, auxilia na redução dos níveis de colesterol e diminui os efeitos da diabetes. É rico em ácido graxo linoleico, antioxidantes e vitamina E.



Ingredientes e modo de preparo:




  • 2 xícaras de aveia em flocos;

  • 3 xícaras de água;

  • 1 colher de chá de extrato de baunilha;

  • Açúcar mascavo a gosto.



1. Coloque a aveia de molho em um pote com água durante uma hora;



2. Junte e bata todos os ingredientes no liquidificador;



3. Coe bem e guarde o leite na geladeira para consumir posteriormente.



 



Leites vegetais são ótimas alternativas para substituir o leite tradicional. Os principais benefícios dessas bebidas, quando comparadas ao leite de vaca, são a redução do índice glicêmico e calórico, o baixo teor de gorduras, a ausência de lactose, o alto teor de vitamina B e a grande quantidade de fibras. Leites vegetais são saudáveis e devem ser consumidos sem qualquer tipo de restrição, a não ser por pessoas alérgicas aos ingredientes